INFORMATIVO N° 1.441

INFORMATIVO N° 1440
8 de julho de 2020
INFORMATIVO N° 1.442
8 de julho de 2020

INFORMATIVO N° 1.441

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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ATIVIDADES EM FRIGORÍFICOS É TEMA DE REUNIÃO

 

 

Organizada pela Assembleia Legislativa, aconteceu na manhã de hoje(19) reunião por videoconferência sobre o retorno das atividades dos frigoríficos no estado. Alguns deles com suas atividades interrompidas parcial ou totalmente, trazem prejuízos enormes para todo o setor.

A FETAG-RS, representada pelo presidente Carlos Joel da Silva, o Ministério Público, deputados estaduais, empresas, governo do estado e entidades representativas formam um grupo de trabalho que discute a situação das atividades dos frigoríficos. Este grupo, tem como finalidade buscar o melhor caminho para que todos os elos da cadeia sejam protegidos, sejam os agricultores, os trabalhadores, as empresas e os consumidores.

A reunião teve como foco a normatização das atividades por parte do frigorífico da JBS de Passo Fundo, que conseguiu derrubar a liminar e retornará as atividades nesta semana.

Carlos Joel relata que este momento é muito complicado, “precisamos pensar na saúde dos funcionários, mas, ao mesmo tempo, é fundamental garantir que os agricultores não percam sua produção, seu trabalho e investimento nos animais alojados, como também, a garantia de que o produto chegue aos supermercados. A união de esforços e o bom senso por todos os setores envolvidos, seja a indústria, o Ministério Público, o Governo do Estado, prefeituras e as entidades, está fazendo com que encontremos a melhor saída para todos, e é isso que devemos continuar fazendo” finaliza o dirigente.

 

TEMAS LATENTES SÃO DISCUTIDOS EM REUNIÃO ENTRE FETAG-RS E EMATER

 

Mesmo com a pandemia, os setores da agricultura e pecuária familiar não param de trabalhar em prol da categoria. Na manhã da última segunda (18), a direção e assessores da FETAG-RS participaram de videoconferência com a diretoria da Emater para tratar diversos temas de anseios dos agricultores familiares.

Temas como a realização de feiras, laudos técnicos de perdas, crédito fundiário, enquadramento de Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP e Programa Troca-Troca de Sementes foram debatidos.

 

Quanto a realização de feiras, as entidades são de comum acordo em solicitar ao Governo do Estado a reativação do Comitê Gestor de Feiras, para que todos os envolvidos possam estar em espaço de diálogo e desenvolvimento de políticas públicas para atender as demandas dos empreendimentos familiares.

A FETAG-RS relatou sobre a dificuldade na realização de projetos do Troca-Troca Forrageiras pelos técnicos da Emater, sendo que a entidade se comprometeu em organizar o fluxo interno e repassar para todos os escritórios do interior as informações.

Sobre o Crédito Fundiário e a emissão de laudos de perdas, as entidades acreditam que o trabalho deve ser realizado em conjunto, com a nivelação de informações. Já em relação ao enquadramento de DAP ficou acordado uma reunião posterior entre os técnicos das duas entidades para alinhamento.

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, as entidades precisam estar unidas, falando a mesma linguagem, pois o público atendido é o mesmo. “Precisamos atender as demandas dos agricultores e para isso o alinhamento das informações é essencial”.

 

 

CONTAG TENTARÁ DERRUBAR VETO PARA QUE AGRICULTOR FAMILIAR RECEBA AUXÍLIO EMERGENCIAL

 

O presidente Jair Bolsonaro vetou na última sexta-feira, 15, a inclusão de agricultores familiares entre os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600, implementado em meio à pandemia para assistir a população. Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) lamentou “a falta de sensibilidade e de responsabilidade do presidente e da equipe econômica”.

“A Contag e a sociedade em geral entendem que a agricultura familiar é um serviço essencial, de produção de alimentos, e deveria ser tratado como um segmento estratégico a ser protegido neste momento de crise e de calamidade”, afirma.

Segundo a entidade, o governo, ao vetar o direito de acesso ao auxílio emergencial para os agricultores e agricultoras familiares e para outras categorias profissionais, usou muito mais de suas conveniências políticas do que de argumentos técnicos. “Falta ao governo, na verdade, sensibilidade para reconhecer o drama que milhões de pessoas estão enfrentando nesse momento de crise aguda que atinge todo o país”.

A Contag afirma que não medirá esforços para derrubar o veto do governo no Congresso Nacional. Para isso, será preciso garantir a maioria absoluta dos votos nas duas casas, ou seja 247 deputados e 41 senadores, no mínimo.

Fonte: Canal Rural

 

 

AGRICULTURA FAMILIAR: ORÇAMENTO DE R$ 1 BI PARA O PAA BENEFICIARIA 208 MIL

 

 

Estudo divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o reforço de políticas públicas de apoio à agricultura familiar pode aliviar os impactos econômicos e sociais da pandemia do novo coronavírus. A pesquisa estima que cerca de 208 mil produtores familiares em 2.647 municípios do país, quase 50% do total, seriam beneficiados caso o orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do governo federal seja elevado para R$ 1 bilhão neste ano.

Os recursos resultariam na produção de 420 mil toneladas de alimentos – como verduras, hortaliças e frutas – e contribuiriam diretamente com a geração de renda, em até R$ 4.800 no ano, a cada família beneficiária. Os pequenos agricultores receberiam, em média, R$ 600 mensais entre maio e dezembro deste ano.

A projeção foi feita a partir de microdados fornecidos pelo Ministério da Cidadania no período entre 2011 e está no estudo “O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA): instrumento de dinamismo econômico, combate à pobreza e promoção da segurança alimentar e nutricional em tempos de Covid-19”.

O análise do Ipea traça também outros dois cenários, com diferentes patamares de investimentos. O primeiro considera o orçamento do PAA que seria previsto para 2020, de R$ 186 milhões, e projeta 61 mil produtores beneficiados. O segundo cenário, de R$ 500 milhões, alcançaria 84 mil trabalhadores. Porém, o documento reforça a necessidade de elevar os recursos para R$ 1 bilhão (similar aos orçamento do programa em 2011 e 2012).

Na avaliação da pesquisadora Regina Sambuichi, coautora do estudo, o diagnóstico confirma o papel estratégico das políticas voltadas para a segurança alimentar com o objetivo de mitigar impactos da pandemia. “Os dados mostram a possibilidade real de promover dinamismo econômico com incentivo às cadeias produtivas alimentares. É fundamental promover o fortalecimento do setor neste momento de instabilidade econômica e social”, argumenta. Os indicadores deverão ser encaminhados ao Ministério da Cidadania, responsável pelo PAA, para auxiliar na elaboração de políticas públicas e tomada de decisão no período de pandemia.

 

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