INFORMATIVO N° 1440

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8 de julho de 2020
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8 de julho de 2020

INFORMATIVO N° 1.440
Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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ARROZ: ALÉM DE PREÇO RECORDE, PRODUTIVIDADE FICA ACIMA DO ESPERADO

A colheita do arroz no Rio Grande do Sul está se aproximando do final com a perspectiva de atingir uma boa produtividade. Quase toda a área plantada com o cereal já foi colhida e a produtividade média a ser registrada noestado deve ficar próxima dos 8 mil quilos por hectare, quantidade superior à prevista inicialmente pelo setor.

De acordo com o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, o período reprodutivo da planta que ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro foi excepcional. Ele lembra que houve uma incidência muito grande de luz solar na época, até em função da estiagem registrada.

“Corajosamente a Federarroz vem dizendo para o produtor plantar em áreas realmente muito produtivas e ter, na medida do possível, uma rotação de culturas para que consiga aumentar a sua produtividade e obter uma diminuição de custos”, destaca.

Velho salienta também que houve uma reação do mercado em plena colheita do arroz, principalmente devido ao ajuste na área plantada e ao câmbio alto que se manteve em patamares acima de R$ 5, trazendo uma paridade mais elevada em relação ao Mercosul. O indicador do arroz em casca Esalq/ Senar, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) atingiu no fechamento desta terça-feira, 12, o maior valor da história, a R$ 59,63 por saca de 50 quilos.

“Devido à baixa rentabilidade do setor, os produtores vêm diminuindo a área semeada no Brasil ano a ano”, afirma, colocando, ainda, que a pandemia causada pelo Coronavírus acabou precipitando uma alteração de patamar, já prevista pela Federarroz em outubro do ano passado.

“Esta reação se deve especialmente a uma conjuntura internacional, quando países tradicionalmente exportadores, como China e Índia, seguraram as suas exportações visando garantir a segurança alimentar da sua população”, observa.

O presidente da Federarroz destaca ainda a mudança de postura do consumidor em função da quarentena. “As pessoas acabaram comprando uma quantidade muito maior de produtos não perecíveis, onde o arroz se inclui, promovendo assim uma demanda muito forte em plena colheita. Com isso, o varejo também se viu obrigado a fazer uma reposição bem maior no período”, conclui.

Fonte: Canal Rural

RIO GRANDE DO SUL PERDE 40% DA SOJA

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta terça-feira (12), o 8º boletim de levantamento de safra. O Brasil deve colher cerca de 250,9 milhões de toneladas de grãos, alta de 3,6% ou 8,8 milhões de toneladas a mais do que em 2018/19. Somente na soja um ganho de 4,6% ou 120,3 milhões de toneladas (quase a metade do total de grãos). Mas na Região Sul o cenário é outro.

Precipitações bem abaixo da média levaram 355 municípios só do Rio Grande do Sul a decretarem emergência, como o menor volume dos rios em 80 anos. As condições climáticas refletiram na lavoura.

Quando levado em consideração o desempenho por regiões do país, das cinco apenas o Sul teve queda em produção (media de 7%), ao passo que outras regiões tiveram alta média de 8 a 9%. Quando analisado estado por estado, a queda fica evidente para o estado gaúcho. Rio Grande do Sul teve queda de 27%; Santa Catarina produziu 1,8% a menos; já o Paraná teve alta de 11,7%.

Quando analisada a principal cultura, a soja, a queda do Rio Grande do Sul é a maior do país: 40,4% ou cerca de 8 mil toneladas a menos. O estado puxa a queda da Região Sul em 8, 8% na oleaginosa. Santa Catarina teve queda de 3,7% e Paraná alta na produção de 27,8%.

Medidas devem “socorrer” agricultores

No dia 8 de abril o Ministério da Agricultura atendeu a pauta de reivindicações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr/RS) e anunciou medidas de socorro aos agricultores gaúchos que tiveram perdas com a estiagem. São elas:
1. Renegociação das dívidas de custeio, podendo ser parcelados em até sete anos.
2. Prorrogação das dívidas de investimentos para depois da última parcela do contrato.
3. Abertura de linhas de créditos para cooperativas de até R$ 65 milhões por tomador, com prazo de até quatro anos para pagamento.

Fonte: Portal Agrolink

GOVERNO FEDERAL DIVULGA MANUAL COM RECOMENDAÇÕES PARA FRIGORÍFICOS POR CAUSA DA PANDEMIA DA COVID-19

s Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Economia (ME) e da Saúde divulgam, em conjunto, nesta segunda-feira (11) manual com recomendações para frigoríficos em razão da pandemia do coronavírus (Covid-19). As orientações abordam como prevenir o contágio do vírus nos ambientes de trabalho e, assim, manter a normalidade do abastecimento alimentar, a manutenção dos empregos e da atividade econômica.

O documento traz mais de 70 medidas divididas em: caráter geral, práticas de boa higiene e conduta, cuidados nas refeições e no vestiário, sobre as comissões internas de prevenção de acidentes, transporte de trabalhadores fornecido pelo empregador, máscaras de proteção facial, trabalhadores pertencentes ao grupo de risco, suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, procedimentos de contingência e retomada das atividades de setores ou do estabelecimento.

Entre as medidas recomendadas, estão a identificação e afastamento de trabalhadores com suspeita ou com a confirmação da doença, distanciamento de dois metros entre cada funcionário na linha de produção, entrada no estabelecimento somente com máscara de proteção facial, proibição do compartilhamento de copos, pratos e talheres não higienizados, bem como qualquer outro utensílio de cozinha, evitar a aglomeração de trabalhadores na entrada e saída do estabelecimento, entre outras.

“São procedimentos tecnicamente corretos para serem seguidos e respeitados pelos frigoríficos para garantir que as atividades sejam executadas com segurança”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.

Especificamente em relação às exigências de Segurança e Saúde no Trabalho, ressalta-se que as medidas adotadas não significam qualquer supressão ou autorização para o descumprimento das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho.

Fonte: Governo Federal

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