INFORMATIVO N° 1.442

INFORMATIVO N° 1.441
8 de julho de 2020
INFORMATIVO N° 1.443
8 de julho de 2020

INFORMATIVO N° 1.442

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais

 

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados.

 

Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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AGRICULTORES INTEGRADOS SERÃO BENEFICIADOS COM NOVA RESOLUÇÃO

 

 

Uma pauta da FETAG-RS e da Famurs teve desfecho hoje(20). Depois de tratativas e articulação com muitas entidades, em reunião extraordinária do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CONSEMA, a proposição feita pela Federação foi aprovada.

 

A Federação vendo a situação difícil que os agricultores integrados estão enfrentando em função da pandemia do COVID-19, propôs que os integrados de aves de corte e suínos pudessem aumentar sua capacidade de alojamento em 30% além do licenciamento ambiental realizado pelo município, sem serem autuados.

Esta medida traz segurança e mantêm o agricultor integrado regular perante o órgão ambiental. O próximo passo é a resolução ser homologada e publicada no Diário Oficial do Estado. De acordo com o texto aprovado na reunião, esta medida deverá valer por 90 dias.

 

Para o Vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanetti “a ampliação de alojamento é muito positiva para os agricultores. Pois, com a pandemia muitas propriedades foram prejudicadas, algumas ficando sem alojamento e outras com animais por muito tempo, desta forma causando prejuízos econômicos para estas famílias. A resolução vai trazer um alívio para os integrados, especialmente para os integrados de suínos”.

 

 

 

LEITE: CUSTO DE PRODUÇÃO AUMENTA NOVAMENTE EM ABRIL

 

O custo de produção da pecuária leiteira registrou novo aumento em abril. Na “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), os desembolsos do produtor cresceram 0,36% frente a março. Com isso, o Custo Operacional Efetivo (COE) acumula alta de 3,55% em 2020.

 

Suplementação mineral e concentrado foram os itens do COE que mais influenciaram a elevação dos custos.Os insumos de suplementação mineral se valorizaram 2,19% em abril na “média Brasil”. Por conter matérias-primas importadas, os preços dos sais minerais tendem a acompanhar a movimentação do dólar, que, ao considerar as médias mensais, subiu mais de 8% frente ao Real em abril.Outro grupo de insumos que favoreceu a alta dos custos foi o concentrado.

 

Os preços das rações subiram 1,20% em abril na “média Brasil”, acumulando aumento de 7,65% em 2020. Vale lembrar que o concentrado é, em geral, o principal custo nas propriedades leiteiras, respondendo por 9% a 66% dos desembolsos; portanto, o produtor de leite deve planejar e gerenciar bem seus estoques para aproveitar oportunidades favoráveis de compra.
Fonte: Cepea

DIVERSIFICAÇÃO COMPLETA 35 ANOS GERANDO RENDA EXTRA AOS PRODUTORES DE TABACO
 

Mesmo com a estiagem que afetou significativamente a produção de grãos no Sul do Brasil, o Programa Milho, Feijão e Pastagens trouxe bons resultados para quem cultivou uma segunda safra após a colheita do tabaco.

 

Maio 2020 – Enquanto uma nova safra de tabaco começa a ser semeada na Região Sul do Brasil, os resultados da safrinha são contabilizados pelos produtores que aderiram ao Programa Milho, Feijão e Pastagens. Em 2020, quando a iniciativa completa 35 anos, o plantio de grãos e pastagem após a colheita do tabaco representou o incremento de R$ 634,2 milhões na renda dos produtores.

Segundo o levantamento feito pelo SindiTabaco, as estimativas apontam redução de R$ 5,8 milhões na receita total em relação a 2019, quando o resultado foi de R$ 640 milhões. No Rio Grande do Sul, o impacto negativo foi maior, com renda total caindo de R$ 400 milhões (em 2019) para R$ 297,4 milhões, principalmente em razão da forte estiagem que afeta o Estado nos últimos meses. Em Santa Catarina, o rendimento subiu de R$ 130 milhões (em 2019) para R$ 205,2 milhões. E no Paraná o aumento foi de R$ 110 milhões para R$ 131,5 milhões. No geral, área plantada foi menor que em 2019, em torno de 14%. Mas compensada em parte pela maior produtividade no Paraná e principalmente pelos preços médios maiores.

 

Na avaliação do presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os números do programa mostram a importância do cultivo de uma segunda safra. “Diversificar é sempre uma boa opção para o produtor, pois lhe permite ter seus ganhos distribuídos em mais atividades. No caso deste programa, ao produzir na safrinha, o produtor consegue uma renda extra com menor custo”, comenta o executivo.

Outra conclusão apresentada pelos números dos últimos anos é a substituição gradual do cultivo de feijão na resteva do tabaco por soja. Em 2020, foram cultivados 12.878 hectares com feijão, 89.530 com milho, 15.832 com soja e 35.030 hectares com pastagens. Em relação aos volumes deste ano, os cultivos na resteva do tabaco renderam 21.768 toneladas de feijão, 650.288 toneladas de milho e 43.692 toneladas de soja. O levantamento apontou ainda um aumento no cultivo de pastagens para alimentação dos animais: nos três estados sul-brasileiros, 35.030 hectares foram utilizados para pastagem em 2020, contra 31.443 hectares no ano anterior.

SAIBA MAIS – A ação é conduzida pelo SindiTabaco com apoio de entidades e dos governos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Uma das vantagens é a redução dos custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes e pode, também, haver redução de custo na produção de proteína com o uso do milho no trato animal. Outros benefícios são a proteção do solo e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.

 

Fonte: MSLGROUP Andreoli

 

 

MAPA COORDENA ÚLTIMA ETAPA TÉCNICA PARA O RECONHECIMENTO DE TRÊS NOVAS ÁREAS LIVRES DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO

 

O Rio Grande do Sul, Paraná e os estados que compõem o Bloco I do Plano Estratégico (PE) 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) Rondônia, Acre, 13 municípios do sul do Amazonas e cinco municípios do oeste de Mato Grosso) iniciaram o estudo soro epidemiológico para febre aftosa, etapa necessária para que possam pleitear à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o reconhecimento como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. O trabalho é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e está previsto no plano estratégico.

A etapa consiste na coleta de amostras de sangue e inspeção clínica dos animais, além da aplicação de um questionário que deve ser respondido pelo produtor rural. O objetivo do estudo é comprovar que não existe a transmissão do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à OIE. A seleção das propriedades foi feita por amostragem e abrangerá 995 estabelecimentos rurais, com cerca de 50 mil bovinos.

Para a execução desse trabalho, 120 médicos veterinários dos serviços veterinários dos estados lideram as equipes de campo. As amostras serão enviadas e processadas nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério, situados em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Belém (PA). A previsão é concluir os estudos até julho.

Segundo o chefe da Divisão de Febre Aftosa do Mapa, Diego Viali dos Santos, estão sendo tomados todos os cuidados para a prevenção da Covid-19, seguindo as normas sanitárias definidas pela área de saúde. “Os médicos veterinários são profissionais da saúde, possuem conhecimento e capacitação para tomar todas as medidas que mitiguem o risco da disseminação da Covid-19, realizando o trabalho a campo com segurança para os produtores, trabalhadores rurais e dos próprios servidores do serviço veterinário oficial”.

Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Geraldo Moraes, o resultado do trabalho será encaminhado, junto com outras informações, em agosto ao Grupo ad hoc de febre aftosa do Comitê Científico da OIE, que irá avaliar o atendimento das condições necessárias para reconhecimento internacional das áreas como livres de aftosa sem vacinação. Caso o comitê recomende o pleito do Brasil, a proposta é enviada à Assembleia Geral da OIE, prevista para ocorrer em maio de 2021, quando os países-membros irão votar o reconhecimento.

Fonte: Ministério da Agricultura

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