INFORMATIVO N° 1.413- FETAG RS

INFORMATIVO N° 1.412 – FETAG RS
14 de fevereiro de 2020
INFORMATIVO N° 1.414 – FETAG RS
14 de fevereiro de 2020

SOJA REAGE NOS EUA: ACABOU O MEDO?

 

 
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (03.02) altas de 4,50 pontos no contrato de Março/20, fechando em US$ 8,77 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 4,00 e 4,50 pontos.

Os principais contratos futuros abriram a semana com uma sessão de recuperação no mercado norte-americano da soja, depois de caírem aos mínimos de dois meses. “De qualquer forma, o ânimo altista não encontrou respaldo ante a falta de compras da China e a disseminação do coronavírus”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a ARC Mercosul, o mercado asiático abriu a semana após o feriado de Ano Novo Lunar com forte retração diante da reação exagerada ao Coronavírus: “Entretanto, as commodities agrícolas internacionais não acompanharam a inclinação, uma vez que especulação já entende que a crise sanitária na China possui pouca relação com a demanda por grãos ou proteínas animais”.

“O Coronavírus é agressivo na dispersão, porém a taxa de mortalidade é baixa e os níveis de recuperação são altos, quando comparado com outros eventos no passado. Contudo, boatos nos bastidores aqui do mercado já sugerem que o Governo chinês deverá usar a ‘desculpa’ de uma nova crise para descumprir parte da Fase 1 do Acordo Comercial com os Estados Unidos. Enquanto a novela perdura, o Brasil continuará sendo um forte exportador de soja, principalmente com a oferta crescendo nas próximas semanas no decorrer da colheita no país”, concluem os analistas.

Fonte: Agrolink

 

NOVOS LANÇAMENTOS DE SOJA DA EMBRAPA AMPLIAM COMPETITIVIDADE DO PRODUTOR

A Embrapa Soja e a Fundação Meridional lançam durante o Show Rural Coopavel, que será realizado de 2 a 7 de fevereiro, em Cascavel (PR), duas cultivares de soja – a BRS 543RR e a BRS 1061IPRO – altamente competitivas para atender às demandas dos produtores de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A BRS 543RR tem como principal diferencial as características da tecnologia Block, ou seja, são tolerantes ao ataque de percevejos. “A tecnologia permite uma melhor convivência com os insetos no campo e, apesar de não dispensar o uso de inseticidas, amplia muito a proteção da lavoura ao ataque da praga”, explica o pesquisador Carlos Arrabal Arias”, da Embrapa Soja.

Além disso, a BRS 543RR é uma cultivar altamente produtiva com precocidade associada (grupo de maturidade 6.0), caraterísticas que garantem excelente performance em semeaduras antecipadas. “É uma opção bastante competitividade para os produtores que adotam o sistema de sucessão com outras culturas, o que propicia a semeadura do milho safrinha, por exemplo”, explica o pesquisador Marcos Rafael Petek. “Além disso, apresenta resistência às principais doenças da soja, inclusive à podridão radicular de Phytophthora”, reforça o pesquisador.

Por apresentar tolerância ao glifosato, a BRS 543RR colabora ainda com o controle de plantas daninhas e pode ser usada como opção de refúgio para as áreas de soja Intacta. A nova cultivar é recomendada para São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, abrangendo toda a macrorregião sojícola 2 (RECs 201, 202, 203 e 204).

Os produtores que semeiam soja na macrorregião sojícola 2 têm agora no mercado uma nova opção de soja altos rendimentos e precoce (grupo de maturidade 6.1), a BRS 1061IPRO. Este lançamento permite o plantio antecipado da soja, o que possibilita a semeadura de segunda safra. “A cultivar possui alto potencial produtivo especialmente em regiões mais altas e férteis”, destaca Petek. A BRS 1061IPRO possui ainda resistência às principais doenças, sendo moderadamente resistente à infestão de nematoides de galha (M. javanica e M. incógnita).

A nova cultivar é transgênica do tipo “Intacta RR2PRO” com tolerância ao herbicida glifosato e a presença do gene que confere resistência a algumas lagartas que atacam a cultura da soja como a Anticarsia gemmatalis e a Chrysodeixis includens.

Fonte: Embrapa

 

EXPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA É 41,5% MAIOR QUE EM JANEIRO DE 2019

 

As exportações de carne suína in natura fecharam o mês de janeiro com 59,3 mil toneladas embarcadas. Esse valor corresponde uma média diária 2,7 mil toneladas, 41,5% maior que a média registrada para janeiro de 2019, quando foram embarcadas 41,9 mil toneladas no mês.

Na comparação com dezembro houve uma ligeira queda, no mês passado foram remessadas ao mercado externo 65,9 mil toneladas com uma média diária de 3,1mil toneladas. Queda de 14,2%.

Em valores monetários houve desvalorização de 0,9% em relação a dezembro, naquele mês foram pagos, em média, US$ 2596,9 por tonelada embarcada passando para US$ 2572,3. Em relação a janeiro do ano passado a valorização foi de 28%, visto que no período a média de preço pago por tonelada era de US$ 2009,0.

Resultados Gerais da Balança Comercial

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 14,430 bilhões. Em relação a janeiro de 2019, as exportações registraram queda de 20,2%, e em relação a dezembro de 2019, retração de 24,1%, pela média diária.

As importações totalizaram US$ 16,175 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as importações apresentaram queda de 1,3%, e sobre dezembro de 2019, crescimento de 23,0%, pela média diária.

No período, a corrente de comércio alcançou valor de US$ 30,605 bilhões. Sobre igual período do ano anterior registrou diminuição de 11,2%, pela média diária.
O saldo comercial do mês apresentou déficit de US$ 1,745 bilhão, valor inferior ao alcançado em igual período de 2019, quando registrou superávit de US$ 1,697 bilhão.

Fonte: Suinocultura Industrial

MAIS INFORMAÇÕES EM: http://www.fetagrs.org.br/informativo.php?id=1541

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