INFORMATIVO N° 1.412 – FETAG RS

INFORMATIVO N° 1411 – FETAG RS
14 de fevereiro de 2020
INFORMATIVO N° 1.413- FETAG RS
14 de fevereiro de 2020

APORTE PARA O MAIS ALIMENTOS É SINALIZADO

 
O pedido de urgência da FETAG-RS para que o Governo Federal avaliasse o aporte de recurso para o Mais Alimentos já se concretizou. Ontem (29) o Conselho Monetário Nacional aprovou em reunião que a partir de fevereiro, os bancos poderão destinar parte dos recursos obrigatórios para financiar investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

Até agora, as instituições financeiras podiam destinar parte do recurso apenas para operações de custeio do Pronaf. Pela resolução publicada pelo Banco Central, poderão ser utilizados até 5% dos valores exigidos para o custeio para financiar investimentos da linha Mais Alimentos, como compra de equipamentos e modernização de instalações, de produtores familiares.

Serão injetados cerca de R$ 1 bilhão para o investimento de produtores enquadrados no PRONAF. Estas mudanças valem para as operações contratadas de 1º de fevereiro a 30 de junho deste ano. Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva “a agilidade do governo é reconhecida pela FETAG-RS. Esperamos que o aporte de recurso seja suficiente para a demanda da agricultura familiar. Continuaremos em alerta, lutando pelo direito dos agricultores e agricultoras familiares”.

 

 

 

CONSELEITE DIVULGA VALOR DE REFERÊNCIA E ELEGE NOVA DIRETORIA

A projeção para o leite no Rio Grande do Sul, como já era previsto para um período de início da entressafra, o valor de referência projetado para janeiro de 2020 subiu, atingindo R$ 1,1267, alta de 0,88% em relação ao consolidado de dezembro de 2019 (R$ 1,1169).

O engenheiro agrícola Rodrigo Ramos Rizzo foi eleito e empossado novo presidente do Conseleite na manhã de terça-feira (28/01) para a gestão 2020/2021. Representando a Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), ele assumiu o colegiado em nome dos produtores.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, foi eleito vice-presidente.Segundo o regimento do Conseleite, as diretorias são eleitas a cada dois anos com representação de produtores e indústrias na presidência e vice-presidência e previsão de alternância entre os cargos. Ou seja: no primeiro ano, a presidência fica a cargo dos produtores e, no segundo, da indústria, ou vice-versa.

 

MODELOS COMEÇAM A INDICAR POSSÍVEL ATUAÇÃO DO LA NIÑA E MILHO SAFRINHA PODE SENTIR OS IMPACTOS

 
A passagem de uma nova frente fria já está em atuação no sul do país e desde quarta-feira (28) já são registradas chuvas em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Segundo agrometeorologista, modelos de previsão para o segundo semestre já começam a sinalizar a possível atuação de um La Niña a partir do segundo semestre no Brasil.

Segundo o agrometeorologista Luiz Renato Lazinski a frente fria passará de maneira rápida na região, se deslocando a partir de sábado para o Sudeste do Brasil. “A boa notícia é que ela traz chuva. Já está trazendo chuva hoje para o Rio Grande do Sul, amanhã já chega em Santa Catarina e Paraná”, destaca Lazinski.

Produtores rurais do Rio Grande do Sul estão sofrendo com a falta de chuvas e quebras expressivas de produtividade tanto para soja, como para o milho, já começam a ser contabilizadas na região. Segundo o agrometeorologista, a situação é crítica porque mesmo que as chuvas cheguem em algumas regiões, elas ainda acontecem de maneira muito irregular em todo o estado, prejudicando o desenvolvimento das culturas.

“Todo mundo vai pegar chuva, só que os volumes vão ser muito diferentes”, destaca. Ainda de acordo com Lazinsk, o cenário é esse porque 2020 é considerado um ano neutro para meteoroliogia e as irregularidades estão dentro deste padrão.

“Quando você tem um ano neutro, você tem alguns bloqueios na atmosfera. Você tem aquele canal de umidade da Amazonia, que foi o que aconteceu no Sudeste com esses sistemas, frente frias que ficam paradas na região, sendo alimentadas com a umidade da região Amazonia e sendo alimentada com a umidade que vem do Oceano Atlântico”, explica.

As chuvas dos próximos tendem a melhorar as condições das lavouras no Rio Grande do Sul, mas destaca que os percas estimadas na produtividade do estado já estão consolidadas. “A estiagem já provocou um estágio, melhora as condições do solo, mas o prejuízos já estão aí e é impossível recuperar”, afirma.

Segundo o especialista, os modelos já começam a indicar a possibilidade da atuação de um La Niña a partir do começo do inverno, em junho. “Isso significa que para  região Centro-Norte do Brasil as chuvas serão mais regulares”, destaca. Regiões como Mato Grosso, Matopiba, Tocantins não devem ter problemas com o desenvolvimento do milho safrinha.

Por outro lado, o Centro-Sul do Brasil poderá ter irregularidade de chuvas a partir do inverno. Destaca ainda que para a região sul do país, o clima neutro já acaba impactando diretamente na produção agrícola dos três estados. “As chuvas vão continuar irregularidades. Vai chover, mas você corre o risco de ter um veranico ao longo da safrinha que pode trazer alguns transtornos”, afirma.

MAIS INFORMAÇÕES EM: http://www.fetagrs.org.br/informativo.php?id=1540

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