INFORMATIVO N° 1.417 – 18/02/2020

PROGRAMA DO DIA 7 DE MARÇO DE 2020
7 de março de 2020
INFORMATIVO N° 1.418 – 20/02/2020
13 de março de 2020

INFORMATIVO N° 1.417

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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ABERTA OFICIALMENTE A COLHEITA DO ARROZ

Aconteceu na última sexta-feira (14), no município de Capão do Leão, zona sul do Estado, a Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O ato foi realizado na Estação da Embrapa Clima Temperado. O presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva representou a federação.

A cultura é uma das mais importantes do Estado, que é o maior produtor do país. Neste ano, apesar da melhora nos preços da saca, que ultrapassou a marca de R$50,00, antigos problemas da cadeia ainda prejudicam a renda dos produtores.

De acordo com o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “O produtor é competitivo da porteira para dentro, mas da porteira pra fora, o custo Brasil não o deixa ter lucratividade. A Alta carga de impostos na cadeia é extremamente prejudicial. Os juros estão acima da taxa Selic, o que nunca havia acontecido. Os componentes do custo de produção que estão na mão do governo são os que mais pesam para o produtor”.

Em relação aos juros, a taxa Selic hoje é 4,25%, porém, a menor taxa do Pronaf está em 4,6%. Para quem não se enquadra no Pronaf, os juros dobram.

“Quando é que o governo vai entender que precisa proteger o produtor, que é quem alimenta e desenvolve o país? O setor respira melhor hoje graças ao mercado, ao aumento nas exportações e ao estoque baixo, mas apesar dos nossos esforços, antigos problemas, como o endividamento, e os custos altíssimos com eletricidade e óleo diesel, e logística, impedem que o produtor seja competitivo. Ou seja, problemas antigos que ainda não foram resolvidos”, completa Joel.

 

 

AGRICULTURA FAMILIAR BRASILEIRA GANHA DESTAQUE EM FEIRA DE ORGÂNICOS NA ALEMANHA

Dez empreendimentos da agricultura familiar brasileira atravessaram o Atlântico para expor os seus produtos e apresentar sabores característicos do Brasil na maior feira de orgânicos do mundo, a BioFach 2020, que acontece até este sábado (15), em Nuremberg, na Alemanha. A participação no evento, que recebe cerca de 50 mil visitantes de diversos países, visa divulgar a potencialidade da produção brasileira e ampliar os canais de comercialização no exterior.

Os expositores do Estande Brasil – cooperativas, agroindústrias e empresas que promovem a inclusão econômica e social de pequenos produtores – foram selecionados por chamada pública para participar da feira, apresentar os seus produtos para o mercado internacional, promover degustações, encontrar compradores e parceiros comerciais, conhecer novas tecnologias e prospectar ou realizar negócios.       A missão é coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), através da Embaixada do Brasil em Berlim.

Fonte: MAPA                                       

 

 

CAMPO ACUMULA PREJUÍZOS COM A NOVA ONDA DE SECA              

Mais de cem municípios gaúchos já foram afetados pela falta de chuva. Na safra 2019/20, os produtores rurais enfrentam a segunda estiagem e somam perdas na agricultura e na pecuária. As precipitações de janeiro amenizaram, mas não resolveram os problemas no campo. A situação não é diferente no Vale do Rio Pardo. Nos municípios no Sul da região, com maior extensão territorial, os problemas agravam-se a cada dia sem chuva. É o caso de Encruzilhada do Sul, que tem mais de 3,4 mil quilômetros quadrados.

O técnico agrícola da Emater/ RS-Ascar, Rogério Batista Rodrigues, explica que há localidades onde a situação está bem crítica, mas ainda é difícil mensurar os prejuízos. “Em dezembro não choveu quase nada, e as lavouras de soja ficaram falhadas. Muito replante feito em janeiro também não germinou”, contou.

Os sojicultores cultivaram neste ciclo 50 mil hectares. Outras culturas que sentem os reflexos do clima seco e altas temperaturas são milho, feijão, olivicultura e a pecuária. Recentemente, o município decretou situação de emergência.

Em Rio Pardo, o escritório municipal da Emater tem recebido muitos agricultores em busca da cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). “Praticamente todo o interior está seco. Às vezes acontece uma chuva esporádica em alguma localidade, mas no geral não resolve”, apontou o técnico agrícola João Francisco da Silva Gomes.

Com uma área de 2,2 mil quilômetros quadrados, o município sente os reflexos da estiagem até mesmo no cultivo de arroz, já que muitos arroios, sangas e açudes usados para irrigação estão desabastecidos.

 

Perdas de até 80%

O município de Pantano Grande decretou situação de emergência em função da estiagem ainda no início de janeiro, mas até agora o pedido não foi homologado pela Defesa Civil. “Estamos com prejuízo significativo nas lavouras de soja e milho, porém a zona urbana não sofreu nem uma catástrofe, daí eles ficaram dificultando”, afirmou o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Paulo Renato da Silva Flores. Até o momento, os produtores perderam 50% das lavouras de soja e 80% das áreas de milho.

Flores salientou que a Prefeitura está mobilizada para ajudar o campo desde dezembro. “Temos um grupo organizado que já levou nossos pleitos até o Ministério da Agricultura. Isso tudo para proteger os produtores quanto ao abalo de crédito após colheita. Queremos medidas que facilitem algumas negociações que porventura se façam necessárias.” O Município também ampara os pequenos produtores com um trabalho de limpeza, construção e reforma de pequenos açudes e bebedouros.

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