INFORMATIVO N° 1.444

INFORMATIVO N° 1.443
8 de julho de 2020
INFORMATIVO N° 1.445
8 de julho de 2020

INFORMATIVO N° 1.444

 

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

 

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados.

 

Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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DIVULGADO O VALOR REFERÊNCIA DO LEITE PARA O MÊS DE MAIO

Em reunião realizada na manhã de hoje (26) o Conseleite aprovou o preço referência para o leite entregue no mês de maio a ser pago em junho. O preço referência ficou projetado em R$ 1,2089, apresentando retração de 7,56% em relação ao consolidado do mês de abril que era projetado a R$ 1,3541 e foi corrigido para R$ 1,3077.

Para o vice-presidente da FETG-RS, Eugênio Zanetti “o produtor está muito descontente. Os produtores investem na propriedade, buscam implementar tecnologia, manejo e boas práticas para melhorar a produção e qualidade de produto e quando recebem pelo produto entregue à indústria, visualizam que o alto custo de produção faz diminuir muito a margem de rentabilidade da família, que já é pequena” ressalta o dirigente.

Foi encaminhada uma reunião extraordinária do Conseleite para discutir e reformular várias questões sobre a organização interna do Conselho. Em relação à divulgação de três preços de referência, em relação a paridade do Conselho, e em relação a metodologia do cálculo do custo de produção dos produtores.

A FETAG-RS respeita o trabalho desempenhado pela Universidade de Passo Fundo na elaboração dos cálculos e apresentação dos resultados do Conseleite, porém a FETAG-RS não irá aceitar que a indústria utilize o preço de referência apenas quando é para reduzir o preço pago ao produtor, mas também quando o resultado do levantamento aponte a elevação do preço pago ao produtor.

 

 

CRÉDITO FUNDIÁRIO RETOMA CONTRATAÇÕES

 

O Programa Nacional de Crédito Fundiário – PNCF retoma contratações, mas está andando a passos lentos no estado. No início do programa muitas propostas foram contratadas, muitas famílias beneficiadas com o acesso à terra. Porém, com mudanças no fluxo operacional por parte do governo federal, a contratação está demorando para ser efetivada.

O Programa Nacional de Crédito Fundiário tem como objetivo principal contribuir para a redução da pobreza rural, mediante o acesso à terra, gerando oportunidade, autonomia e o fortalecimento da agricultura familiar, alicerçado na melhoria de qualidade de vida, geração de renda, segurança alimentar e sucessão no campo para os agricultores a agricultoras familiares. Possibilita o acesso à terra e investimentos para a estruturação da unidade produtiva e para infra-estrutura básica por meio de financiamento.

No estado há propostas de contratação encaminhadas há mais de três anos e que estão represadas por inoperância no fluxo organizacional. Algumas mudanças no Programa ocorreram durante este período e atualmente estão sendo contratadas as propostas passivas que estavam na Unidade Gestora Estadual – UGE.

A FETAG-RS acredita que as condições impostas pelo governo retardam o andamento do programa, pois a morosidade na análise da documentação e as inúmeras instâncias que precisam validar o projeto tornam o prazo de espera inviável para os agricultores. A Federação cobra fortemente o Governo Federal para que a documentação e a burocracia no processo sejam reduzidas, para que mais famílias possam ser beneficiadas.

Na última semana, o Sindicato de São Lourenço do Sul realizou a assinatura de 14 propostas do PNCF. Estas famílias aguardavam há mais de dois anos para que o financiamento fosse oficializado.

Para o tesoureiro da FETAG-RS, Agnaldo Barcellos, responsável pela pasta do Crédito Fundiário na federação afirma que “este programa traz uma nova oportunidade para as famílias, em especial, aos jovens que estão no campo. É a possibilidade de os jovens de manterem no meio rural com independência e projeto de vida. Estamos agora na expectativa pela retomada do programa novo formato através do Terra Brasil”.

A FETAG-RS e Contag estão participando das negociações para que o novo formato do programa, remodelado como Terra Brasil, seja anunciado junto ao Plano Safra 2020/2021.

 

DIA DA MATA ATLÂNTICA: UM DOS BIOMAS MAIS AMEAÇADOS DO PLANETA 

 

O Dia da Mata Atlântica foi instituído por Decreto Federal desde 1999 e a data faz referência a 27 de maio de 1560, dia em que o Padre Anchieta assinou a Carta de São Vicente, documento no qual descreveu, pela primeira vez, a biodiversidade das florestas tropicais. O objetivo do Dia da Mata Atlântica é apresentar e divulgar medidas para a preservação de um dos biomas mais ameaçados do planeta.

 

A Mata Atlântica é um dos principais biomas do País e é um patrimônio natural da humanidade pela Unesco. Ela é essencial para a biodiversidade, estabilização do clima, o fornecimento de água, a conservação do solo, vida e bem-estar dos seres humanos. Apesar de toda a sua importância, está sendo devastada por centros urbanos e commodities (a exemplo da cana-de-açúcar, carne, soja, milho, papel e celulose, algodão, etc). Atualmente, restam apenas 12,5% da área original da Mata Atlântica.

Mesmo assim, abriga 145 milhões de brasileiros(as) em 17 estados, ou seja, cerca de 70% da população nacional, 1.020 espécies de aves, 298 espécies de mamíferos, 20 mil espécies de árvores e arbustos; e fornece água para aproximadamente 60% da população brasileira.

É a terra de 383 animais ameaçados de extinção, entre eles o mico-leão-dourado, o bugio, a onça-pintada, o papagaio-do-peito-roxo, o bicho-preguiça, entre outros. Torna-se ainda mais bela com as suas orquídeas, ipês, jacarandás e jequitibás, e mais saborosa com as suas frutas nativas, como a pitanga, goiaba, maracujá, jabuticaba e outras delícias.

A Mata Atlântica é a formação florestal mais antiga do Brasil, estabelecida há pelo menos 70.000.000 de anos e abastece sete das nove bacias hidrográficas do Brasil. Outra importante característica é a sua alta capacidade de regeneração, apesar de ser uma das ecorregiões mais ameaçadas do planeta.

“A Mata Atlântica se encontra no coração da América do Sul e é inegável a sua importância para todos e todas e para a biodiversidade do nosso País. Precisamos preservar e cuidar com mais carinho e responsabilidade deste bioma. Para isso, precisamos fortalecer a legislação que a protege, e não flexibilizar. Essa é uma importante bandeira para a CONTAG, Federações e Sindicatos”, destacou a secretária de Meio Ambiente da CONTAG, Rosmari Malheiros.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CONTAG – Verônica Tozzi, com informações da WWF e SOS Mata Atlântica

 

 

CULTIVOS DE INVERNO AJUDAM NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

 

 
Manter o solo coberto durante o inverno reduz a infestação de plantas daninhas e pode representar economia para a implantação da lavoura de verão. Saiba como a cobertura de solo e a palhada atuam como herbicidas naturais nas áreas de cultivo.As plantas daninhas precisam de espaço e luz para se estabelecerem.

 

Com a cobertura permanente do solo, é possível ocupar a área somente com as espécies desejadas, sejam elas cultivos ou plantas de cobertura, limitando a germinação de sementes e o desenvolvimento das invasoras.Culturas como trigo, centeio, canola e aveia, que apresentam elevada capacidade de cobertura do solo com reconhecido efeito alelopático (substâncias químicas liberadas pelas plantas), podem diminuir o número de plantas de buva e azevém em até 65%, quando comparado a áreas de pousio.

 

 

Os resultados de um experimento conduzido pela Embrapa mostrou os efeitos das culturas de inverno para controle da buva: área em pousio apresentou 200 mil plantas de buva por hectare (ha); com cobertura de aveia foram 80 mil pl buva/ha;  com trigo 30 mil pl buva/ha; e com centeio a presença de buva foi zero.

 

De acordo com Leandro Vargas, pesquisador da Embrapa Trigo, o custo para controle de plantas daninhas em uma área de pousio se equipara ao custo de uma cultura de cobertura no inverno: “O custo para fazer uma cobertura de inverno representa 80% do custo necessário para limpar uma área que ficou em pousio, ou seja, se cobrir o solo no inverno vai economizar 20% com herbicidas necessários para limpar a área na pré-semeadura de verão. Talvez precise investir em adubação, tratamento de doenças, mas o retorno vai aparecer na cultura de verão, tanto com a menor infestação de invasoras, quanto na melhoria do solo e uso residual de fertilizantes”.

 

Com base nos cálculos da Embrapa, uma área que ficou em pousio vai demandar, no mínimo, duas aplicações de herbicidas associando quatro produtos para controlar as diferentes espécies de plantas daninhas que já estarão de grande porte na pré-semeadura de verão. Na área com cobertura de inverno, aveia preta por exemplo, a menor infestação poderá ser controlada com apenas uma aplicação de herbicida, que servirá de dessecação da área.

 

Fonte: Embrapa

 

 

RS MAIS PERTO DE CONQUISTAR O STATUS DE ZONA LIVRE DE AFTOSA SEM VACINAÇÃO

 

 
O Rio Grande do Sul está cada vez mais próximo de obter o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação. A dois meses da auditoria do Ministério da Agricultura que vai fazer a avaliação, a Secretaria da Agricultura está com cerca de 70% das ações concluídas. O plano contém 18 medidas, sendo que 12 delas já foram atendidas e 6 estão em processo de finalização. Os dados foram apresentados ontem ao setor pela Seapdr.

Entre as ações já atendidas estão: metas de vigilância, padronização no cumprimento da legislação, incremento na fiscalização de eventos com aglomeração de animais, cumprimento de metas dos programas de sanidade animal, atividades de educação em saúde animal e maior participação do serviço veterinário oficial nas ações do SUS. E também ações que se referem ao controle do saldo eletrônico de aves, adequação de legislação para trânsito de equinos e cumprimento de normas federais para vacinação compulsória em propriedades com focos de raiva.

Os recursos destinados para investimento e custeio também estão garantidos pelo tesouro do estado e pelos convênios com o Fundesa e o governo federal (Mapa), totalizando cerca de 12 milhões de reais.

“Este é um momento histórico para a pecuária gaúcha. A Secretaria da Agricultura está empenhada em realizar todas as etapas apontadas pelo Ministério da Agricultura para chegarmos na próxima auditoria com todos os pontos atendidos, e assim caminharmos de forma efetiva e segura para nos tornarmos um Estado livre de Aftosa sem vacinação”, comenta o secretário Covatti Filho.

Os seis apontamentos que já estão em processo de finalização e que devem estar concluídos em breve são:

– Contratação de 150 auxiliares administrativos para ampliar o quadro de pessoal e de fiscalização, em processo de licitação;

– Aquisição de 100 veículos, sendo 72 pelo Estado e 28 pelo governo federal. A compra já foi feita, o Estado aguarda a entrega dos veículos pela empresa vencedora;

– Publicação de decreto instituindo o Programa Sentinela de Fiscalização na Fronteira e sua efetiva implantação. O projeto piloto deve ser realizado em julho na fronteira com o Uruguai;

– Revisão dos mecanismos de funcionamento dos postos fiscais de divisa, o que só deve ser feito mais próximo do prazo da auditoria do Mapa;

– Melhoria do sistema de defesa agropecuária;

– Publicação de instrumentos legais que vão embasar as atividades de Defesa Animal.

A auditoria do Mapa deve acontecer em agosto deste ano.

Fonte: Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

 

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