INFORMATIVO N° 1.456

INFORMATIVO N° 1.455
20 de julho de 2020
INFORMATIVO N° 1.457
20 de julho de 2020

INFORMATIVO N° 1.456

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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12 DE JULHO – DIA NACIONAL DO PRODUTOR DE LEITE

 

No último domingo (12), comemorou-se o Dia Nacional do Produtor de Leite, categoria responsável por uma atividade vital para a produção primária e para a economia brasileira. A data foi instituída no ano passado, através da Lei 6487/2019, de autoria dos deputados federais Emidinho Madeira (PSB-MG), Domingos Sávio (PSDB-MG) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).

 

O objetivo da data é a valorização do produtor de leite brasileiro, assim como incentivar o consumo da bebida e de seus derivados.

 

Os primeiros registros históricos da pecuária leiteira no Brasil datam do ano de 1532, quando colonizadores portugueses trouxeram da Europa os primeiros bovinos. Desde então, a cadeia passou por muitas evoluções, mas ainda segue sendo uma das mais complexas atividades do meio rural.

 

De acordo com o vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanneti, “na atividade leiteira não há sábado, domingo ou feriado. Diariamente muitas famílias acordam cedo para tratar do gado e fazer a ordenha. É muito difícil e se torna ainda mais complicado devido aos altos custos de produção e a lucratividade que ainda não é ideal, apesar de ter tido melhora nos últimos meses”.

 

A FETAG-RS saúda todos os produtores de leite do Rio Grande do Sul e os parabeniza pela data.

 

 

 

 

MAPA INCLUI A CULTURA DA BANANA NO PROJETO-PILOTO PARA ESTIMULAR A CONTRATAÇÃO DE SEGURO RURAL ENTRE OS PRODUTORES ENQUADRADOS NO PRONAF

 

 

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou nesta segunda-feira (13) a Resolução 76, do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprovou a inclusão da cultura da banana no projeto-piloto de subvenção ao prêmio do seguro rural para operações enquadradas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além da banana, as culturas de milho 1ª safra, soja, maçã e uva já estavam previstas no âmbito do Programa de Seguro Rural (PSR), no exercício de 2020.

 

O objetivo dessa iniciativa específica de incluir a cultura da banana no projeto-piloto é possibilitar a contratação de seguro rural com uma subvenção maior para os agricultores familiares do Pronaf, muitos deles atingidos pelas intempéries climáticas, principalmente do “ciclone bomba” que afetou a produção de banana e outras atividades em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Além disso, o Mapa está estudando, junto ao Ministério da Economia e às instituições financeiras, outras medidas que devem ser adotadas em auxílio aos produtores atingidos pelo ciclone-bomba.

 

Jorge Marangoni, presidente da Federação das Associações e de Cooperativas dos Produtores de Bananas de Santa Catarina (Febanana-SC), explica que a banana como uma fruta perene sofre com as anormalidades no clima como granizo ou ventos fortes, que afetam diretamente na produtividade, como a causada pelo ciclone bomba. “Apesar de adotar medidas de aumento de produtividade, só o seguro agrícola pode auxiliar o produtor na adversidade do clima, pois as perdas afetam a geração de renda por um longo período”, finaliza.

Já para Elaine Muller, produtora em Corupá-SC, e diretora da Febanana, os adventos climáticos estão a cada ano mais intensos e imprevisíveis e o produtor não pode contar com a sorte. “A contratação de um seguro agrícola tem o intuito de trazer garantia ao produtor de não perder totalmente a venda da produção”, explica.

 

Neste projeto-piloto, os produtores com operações de crédito rural enquadrados no Pronaf podem acessar o seguro agrícola de julho a meados de setembro com subvenção de 60% para banana, maçã e uva. Os demais produtores, que não acessam ou não são enquadrados no Pronaf, podem também acessar o seguro agrícola com subvenção de 40% do prêmio nessas culturas.

 

Para soja e milho verão, no projeto piloto a subvenção é de 55%, e o produtor do Pronaf conta com um seguro de multirrisco (para diversos riscos climáticos), com nível de cobertura mínimo de 70% da produtividade estipulada. Para produtores que não acessam ou não estão enquadrados no Pronaf, a subvenção é de 20% a 30%, dependendo do tipo de seguro e das coberturas.

 

Para participar do projeto, o produtor rural deverá contratar uma apólice de seguro em uma das 14 seguradoras habilitadas no PSR, ao contratar o crédito rural em sua instituição financeira. Serão disponibilizados recursos de maneira escalonada entre os meses de julho e setembro.

 

Fonte: MAPA

 

 

 

 

PANDEMIA AFETA RENDA DE 68% DOS PRODUTORES DE FRUTAS E HORTALIÇAS

 

A pandemia de covid-19 prejudicou, parcial ou totalmente, a rentabilidade de 68% dos produtores de frutas e hortaliças. É o que mostra pesquisa feita pela equipe da revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

 

O resultado da pesquisa evidencia que, mesmo sendo uma atividade essencial, o agronegócio teve suas vulnerabilidades expostas pela interrupção ou limitações das vias de comercialização (até então, sem precedentes).

 

A equipe da revista da Hortifruti Brasil indica que, no geral, parte do setor só não teve prejuízo mais intenso no primeiro semestre porque a oferta da maioria dos produtos foi controlada de março a maio.

 

No caso das hortaliças, a safra de verão teve a produtividade reduzida e o volume ofertado esteve menor, especialmente para produtos como batata, cebola, cenoura e tomate.

 

Quanto às frutas, o clima prejudicou a produção, embora as exportações (incluindo de suco de laranja) tenham registrado bom desempenho, limitando a disponibilidade doméstica e reduzindo a pressão sobre os preços.

 

Retomada gradual das atividades

 

A partir de junho, com a retomada gradual das atividades econômicas, o consumo de frutas e hortaliças reagiu. No entanto, como a covid-19 persiste, o cenário de desemprego, de queda no poder de compra da população e, consequentemente, de mudanças de hábito do consumidor pode continuar tendo reflexos sobre o setor.

 

Se as perspectivas de muitas consultorias se concretizarem, o “novo normal”, em termos econômicos, deve ocorrer apenas em 2022. Ou seja, a realidade do hortifruticultor deve seguir alterada por um longo período.

 

Para enfrentar esse cenário, os entrevistados pela Hortifruti Brasil apontam como principais estratégias o aumento da eficiência, ou seja, incremento na produtividade, e a redução de área.

O alerta, segundo a revista, é que os resultados da pesquisa mostram que uma parcela considerável dos produtores (pouco mais de 20%) não adotou planos de ação para atravessar esse período de dificuldades.

 

Fonte: Portal Agro em dia

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