INFORMATIVO N° 1.429

INFORMATIVO N° 1.428
11 de maio de 2020
INFORMATIVO N° 1.430
11 de maio de 2020

VIDEOCONFERÊNCIA COM MAPA E BNDES DISCUTE PAUTAS RELACIONADAS A ESTIAGEM

Nesta quarta-feira (1), o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, participou de videoconferência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, com o senador Luiz Carlos Heinze, com o presidente do BNDES Gustavo Montezano, e representantes de entidades do setor.

Em discussão com o MAPA e o BNDES esteve a pauta da FETAG-RS para solucionar problemas de agricultores que não estão no sistema de crédito oficial (PRONAF e PRONAMP), mas que buscam insumos via cooperativas e cerealistas em sistema de troca ou de financiamento. Estima-se que o valor fique em torno de R$6 a R$7 bilhões, apenas no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Ministério da Agricultura, todas as pautas levadas pela FETAG-RS estão bem encaminhadas, e que anúncios serão feitos nos próximos dias em relação ao crédito emergencial para o público do PRONAF.

Em relação ao Bolsa Estiagem, o processo depende do Ministério da Cidadania. “A bolsa estiagem é fundamental neste momento. Estamos percebendo certa demora da pasta em liberar os recursos. Não podemos esperar mais, pois a situação está cada vez pior. Já está faltando água para os animais e até para consumo humano”.

FETAG-RS ORIENTA SINDICATOS SOBRE RETOMADA DAS ATIVIDADES

A FETAG-RS tomou conhecimento através de ligações de presidentes de sindicatos que, partir desta quarta-feira, 1 de abril, alguns Sindicatos dos Trabalhadores Rurais retomarão as suas atividades.

A FETAG-RS, entidade representativa do setor, esclarece que não é contrária a abertura dos sindicatos, desde que observadas todas as recomendações de segurança. Vale ressaltar, ainda que, todos os sindicatos filiados a FETAG-RS, possuem autonomia para determinar suas rotinas de trabalho. Sendo assim, a federação orienta:

  • SiGam as determinações dos decretos municipais;
  • Preservem, primeiramente, a vida, tanto do colaborador, quanto dos associados;
  • Reduzam o número de colaboradores dentro do STR;
  • Adotem escalas de trabalho, alternando a presença dos colaboradores e reduzindo a carga horária;
  • Pessoas que estão nas faixas de risco, estabelecidas pelos os órgãos de saúde, devem ficar em casa, adotando, se possível, teletrabalho;
  • Disponibilize álcool gel para colaboradores e associados;
  • Evite aglomerações dentro do sindicato, permitindo no máximo duas pessoas por vez no local e respeitando a distância mínima de dois metros entre elas;
  • Manter distância mínima de dois metros, também, entre o colaborador do sindicato e seus associados.

A FETAG-RS entende que o momento é de alto risco, porém, sabe que a agricultura e a pecuária não podem parar. Quem puder ficar em casa, deve ficar. Nos dias próximos, haverá grande procura por parte dos associados para fazer o pedido do custeio das safras de inverno. Na medida do possível, evite aglomerações no local. Esta é uma forma de proteger o associado e o colaborador.

Lembramos que, quem não pode ficar em casa e precisa sair para suas atividades, deve adotar todos os procedimentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde e pelos órgãos municipais, independentemente de sua atividade. É uma questão de responsabilidade social.

Precisamos estar atentos para evitar que o Coronavírus adquira uma proporção similar a que estamos vendo em outros países, onde muitas pessoas já perderam suas vidas.

Diretoria da FETAG-RS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA BUSCA FORMAS DE AMPLIAR ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE LEITE

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o governo tem procurado alternativas para facilitar o escoamento da produção de leite do País. Como este setor é extremamente pulverizado, acaba sendo prejudicado por causa das dificuldades logísticas, decorrentes das paralisações causadas pela pandemia do coronavírus.

“Temos preocupação com o pessoal do leite. Temos mais de um milhão de pequenos produtores. Os produtores estão muito ansiosos”, disse Cristina, durante divulgação de boletim da situação da pandemia no País, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Tereza Cristina disse que tem atuado com o Ministério da Infraestrutura para garantir que não haja paralisações do transporte feito por caminhões, que tem sofrido as consequências de fechamentos de restaurantes, hotéis, borracharias e mecânicas, toda rede instalada ao longo das estradas nacionais. Os caminhoneiros não falam em greve ou paralisação, mas sentem a falta de infraestrutura e de apoio para continuarem a prestar serviços. O aumento de demanda do leite nas prateleiras dos supermercados, com muitas pessoas fazendo estoque do produto, também dificultam a manutenção da oferta.

FONTE: MAPA

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *