INFORMATIVO N° 1.424

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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FESTIVAL NACIONAL DA JUVENTUDE RURAL É ADIADO PARA EVITAR RISCOS DE CONTAMINAÇÃO E PROLIFERAÇÃO PELO CORONAVÍRUS

Ao considerar a gravidade da pandemia causada pelo coronavírus conforme classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Decreto do Governo Distrital em suspender as atividades no DF e as recomendações do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Saúde, a Comissão Nacional de Jovens e a Diretoria da CONTAG resolveram adiar o 4º Festival Nacional da Juventude Rural para evitar os riscos de contaminação e proliferação pelo coronavírus.

O Festival iria acontecer de 5 a 7 de maio de 2020, no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília, e reuniria cerca de 5 mil jovens de todo o Brasil na luta por democracia, soberania, respeito às diversidades, políticas públicas e sucessão rural.

Ainda não tem previsão de nova data, pois é preciso aguardar o monitoramento sobre a situação no País quanto à proliferação do coronavírus, bem como as datas disponíveis do espaço para os próximos meses. Portanto, divulgaremos a nova data logo que tivermos uma definição.

Por tratar-se de cuidado com a saúde pública, contamos com a compreensão e apoio de todos e todas para a realização desta grande ação política de mobilização, formação e empoderamento dos e das jovens trabalhadores(as) rurais, que tem como objetivo destacar o protagonismo da juventude no projeto de desenvolvimento rural e na valorização da agricultura familiar, para promover a soberania alimentar e condições dignas de vida e de trabalho no campo, com sustentabilidade e solidariedade.

Fonte: CONTAG

CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA TÉCNICA DA FETAG-RS É DEBATIDO EM BRASÍLIA

Na tarde da última quinta-feira (12), o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, dando continuidade a sua agenda de compromissos em Brasília, esteve em reunião com o diretor do Departamento de Assistência Técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Arraes. Na pauta da reunião esteve a possibilidade de criação de um convênio para que a FETAG-RS possa desenvolver assistência técnica nas propriedades gaúchas. Também foi aberta a possibilidade de levar para o Rio Grande do Sul o Pronaf orientado. O Mapa fará um estudo sobre os temas e posteriormente nova reunião será marcada para alinhar a parceria.

AUDIÊNCIA EM BRASÍLIA TRATA SOBRE FALTA DE RECURSOS DO PRONAF MAIS ALIMENTOS

 
Encerrando a série de agendas em Brasília, na última quinta-feira (12), o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, acompanhado dos deputados Edson Brum e Vilmar Lourenço, e do assessor do deputador Elton Weber, Alexandre Schefler, participou de audiência na sede do MAPA que discutiu a falta de recursos no Pronaf Mais Alimentos, que atende a linha da habilitação rural.

De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Eduardo Sampaio, a situação já foi equalizada nas cooperativas de crédito Sicredi e Sicoob. Com relação ao Banco do Brasil, ao Banrisul e a Cresol, em virtude de problemas na tramitação do R$1 bilhão anunciado pelo governo, há necessidade de 15 dias para regularização.
Na oportunidade, foram aprofundadas as propostas apresentadas para amenizar os prejuízos dos causados pela estiagem no Estado.

Participaram da audiência representando o MAPA o secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke; o diretor de Cooperativismo e Acesso a Mercado, Márcio Madalena; o diretor de Financiamento e Informação, Wilson Vaz de Araújo; e o também diretor José  Henrique da silva.

PREÇOS DO MILHO EM ALTA NO PAÍS, APESAR DO CORONAVÍRUS E QUEDA DO PETRÓLEO

As cotações do milho continuam firmes e em alta no mercado brasileiro, apesar da pressão de baixa verificada sobre os preços das commodities agrícolas no mercado mundial, em função da classificação de pandemia do coronavírus pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e da queda no preço do petróleo.

Neste caso, a demanda aquecida, as revisões para baixo nos estoques internos e o câmbio em patamar elevado dão sustentação aos preços do cereal, em reais. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a saca de 60kg de milho está cotada entre R$55,00 e R$56,00, na região de Campinas-SP, sem o frete, frente a negócios em R$53,00 por saca no início do mês.

Em relação a março de 2019, o milho está custando 37,5% mais este ano. Para o curto e médio prazos, a expectativa é de preços firmes para o milho e altas não estão descartadas no mercado brasileiro até que se tenha uma ideia melhor acerca da produção na segunda safra, em reta final de semeadura no país.

A boa demanda, as incertezas com relação ao clima e o câmbio são os principais fatores de sustentação das cotações em reais. De qualquer forma, a atenção continua com relação ao monitoramento da situação do coronavírus e petróleo no Brasil e no mundo, que poderá afetar a economia mundial.

Fonte: Portal Agrolink